Com o blog de layout renovado, proponho aqui uma reflexão sobre o mercado de treinadores do futebol nacional, tendo em vista as opções que surgem para assumir o comando técnico do time. É importante que neste momento nós, e principalmente nossos dirigentes, reflitam sobre o que um novo técnico pode acrescentar para melhorar esta equipe. Se Gilson Kleina não fez um bom trabalho no Palmeiras, mesmo com todo o tempo que teve para fazer o que quisesse com o time, é fácil perceber que, no futebol nacional, nenhum técnico é realmente diferenciado a ponto de podermos seguramente esperar que faça coisa melhor, a menos que o próprio elenco seja reforçado substancialmente.
Fato é que está a cada ano mais evidente que, no que diz respeito à dedicação ao constante aperfeiçoamento de seus conhecimentos, nenhum treinador brasileiro é diferenciado. Na hora de contratar, olha-se muito para os títulos já conquistados, mas esquece-se que os mesmos técnicos que em um ano são campeões nacionais, via de regra são demitidos poucos meses depois, ao não apresentarem a mesma qualidade no fraco campeonato estadual da temporada seguinte, mesmo quando têm exatamente o mesmo elenco em mãos. É preciso questionar o porquê!
Fato é que está a cada ano mais evidente que, no que diz respeito à dedicação ao constante aperfeiçoamento de seus conhecimentos, nenhum treinador brasileiro é diferenciado. Na hora de contratar, olha-se muito para os títulos já conquistados, mas esquece-se que os mesmos técnicos que em um ano são campeões nacionais, via de regra são demitidos poucos meses depois, ao não apresentarem a mesma qualidade no fraco campeonato estadual da temporada seguinte, mesmo quando têm exatamente o mesmo elenco em mãos. É preciso questionar o porquê!
Assim como em qualquer carreira, o aperfeiçoamento constante
é indispensável a qualquer treinador. Não é porque já foi campeão que o
profissional sabe de tudo e tem conhecimentos suficientes para manter um alto
patamar para o resto da vida. Não tem, e a realidade do futebol mostra isso
todos os anos. O futebol se modernizou, e planejamento e tática, assim como em
todos os demais esportes, tornou-se condição fundamental para um bom
desempenho. É preciso aprender os novos esquemas de jogo que estão sendo
utilizados com sucesso para aplicá-los no próprio time. Mas este aprendizado
não se faz apenas ligando a televisão no domingo de manhã para assistir à
partida entre Barcelona x Real Madrid. Envolve a realização de intercâmbios,
testes constantes na equipe, diálogo com outros profissionais, entre tantas
coisas que raramente vemos algum treinador fazer.
No futebol nacional, o feeling do treinador, como uma espécie de dom divino, é tido como tudo que é necessário
para se fazer um bom trabalho, e o resultado é o que vemos. Nenhum time
apresenta esquemas táticos inovadores por aqui, as equipes têm variações óbvias e
o nível de nossos campeonatos cai a cada ano!
Há técnicos que muito tempo atrás mostraram capacidade
singular, mas pararam no tempo, passaram a se dedicar aos seus negócios
paralelos e nunca mais foram os mesmos. Estes profissionais deveriam, em times menores, como iniciantes, provar novamente que ainda têm algo diferente a oferecer, e não receber sua décima chance,
dada de bandeja, em um grande time, que acabará apenas arcando com salgados
salários e, provavelmente, alta multa rescisória.
Por tudo isso, creio que a contratação dos nomes de sempre
do futebol nacional, que tem sido ventilados na imprensa, não farão nada muito diferente
de Gilson Kleina dentro de campo, a menos que tenhamos mudanças no próprio
elenco. Fora de campo então, dependendo do escolhido, podemos até arrumar mais
problemas do que já temos, como tantos casos recentes mostram (incluindo casos
no próprio Palmeiras).
Portanto, se foi decidido por Nobre e seus demais
subordinados que a contratação de um novo técnico seria a principal solução
para o fraco desempenho da equipe, que analisem corretamente e tragam alguém de
quem se possa esperar algo de diferente. Tendo isto em mente, vejo com esperança
nomes de bons treinadores sulamericanos, como Jorge Sampaoli ou Ricardo Gareca,
ex-técnico do Vélez Sarsfield. O futebol sulamericano tem nitidamente se
sobressaído em relação ao futebol brasileiro, com times muito organizados e cada jogador, mesmo que limitado tecnicamente, sabendo sua função exata
em campo.
Se é para colocar a culpa no treinador, que seja para fazer
de fato algo diferente.
Totalmente verdade, treinadores que aqui estão pobres, não tem estudo e pouco conhecimento sobre variações táticas, ou então não tem moral disciplinar com seu elenco, é o caso do nosso palmeiras, o nosso sistema defensivo é fraco e desarrumado onde os zagueiros não se posicionam corretamente, a ponto de levar sufoco de times tecnicamente mais fracos, até o Lucio à pesar de sua idade não ter a mesma velocidade de antes mais pela rodagem que tem, tem que ser por isso, não vi cobrança a ele sobre isso, uma vez que saindo do seu posto desmonta o sistema defensivo, precisamos de um treinador que venha cobrar disciplina constatemente do elenco, onde só vi isso nesses últimos anos com o Felipão e o Tite, isso indica que pra nosso técnico o ideal seria o Sampaoli ou Gareca, nem o Arce atingiu esse patamar ainda por ter poucos anos ainda como treinador, e lógico e claro precisamos de jogador, um bom lateral direito, um zagueiro equilibrado taticamente e rápido, um centroavante de nível pra ser titular ou disputar posição com Henrique que chegou muito bem, tem personalidade.
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