Pois bem, o recorrente fenômeno aconteceu. César Sampaio soltou esta afirmação, publicada hoje no site do Lance!:
"Vou pensar na Série B só quando estiver lá. Vamos montar time de Série A, a marca do clube e a estrutura exigem isso. Os atletas que vamos trazer, em uma série ou outra, será um time de referência."
A frase deveria trazer algum reconforto ao torcedor, mas devido à forma em vão com que foi usada em todo final e início de nova temporada nos últimos anos, conduzindo finalmente às portas da Série B em 2012, só nos leva a lamentar o fato destes profissionais ainda terem a coragem de abrir a boca para dizer isso novamente. Por que isso não foi feito neste ano? E no ano anterior? Por pura incapacidade, boicote político, falta de estrutura, ou o que?
Não se pode fingir que a recorrência dos elencos capengas da SEP seja um mero erro de planejamento. O que seria animador de se ouvir da boca de um membro da diretoria neste momento é que será iniciado um trabalho de investigação da origem das contratações e indicações de jogadores no clube, tentando descobrir porque tantos atletas dignos de jogar na Série B tem sido contratados todas as temporadas, esvaindo recursos que, no agregado, poderiam ter sido utilizados para trazer apenas jogadores que já se mostraram aptos a vestir esta camisa, deixando as apostas para as categorias de base.
Também seria mais animador se algum dirigente, neste momento, estivesse dizendo que o departamento de futebol finalmente será modernizado, tirando de vez os donos de lanchonete e demais incapacitados dos postos de inteligência, passando-os a profissionais que tenham provado no mercado suas aptidões.
Ouvir mais uma vez a frase vaga de que em 2013, assim como em 2012, 2011, 2010... teremos um time exemplar, entre os melhores do país, forte o bastante para disputar todos os títulos da temporada, só faz crescer a certeza de que, pelo andar da carruagem, nada mudará.
É hora de acordar, Palmeiras! Temos que mudar essa história com urgência. A queda, como já disse, deverá se transformar num símbolo de reinício, redirecionando nossos rumos, reconduzindo-nos às vitórias e à velha Academia, de elencos repletos de craques, que hoje são tão raros vestindo nosso manto.
Sem dúvidas digo: o mais triste não é a queda, mas a falta de perspectivas para o torcedor!
O Maluco.
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