sexta-feira, 17 de junho de 2011

Críticas infundadas

Como este é um blog escrito a duas mãos e esta é minha primeira postagem, saúdo a todos os que começam a nos acompanhar! Vocês poderão identificar quem de nós escreve em cada postagem através de nossos pseudônimos, que assinam os textos: O Divino, ou O Animal, óbvias homenagens a dois grandes mitos palmeirenses.

Nosso blog tem uma proposta, e você está convidado a fazer parte desta entusiasmante prática cotidiana que procuraremos construir: manter sempre viva uma história, enquanto acompanhamos o dia-a-dia em que se faz o futebol. Lembraremos dos jogadores míticos que já vestiram nosso manto, debateremos as notícias do nosso Palestra, o que rola nas contratações, ou na agitada vida política do clube, os jogos memoráveis, palpites para os jogos, e toda sorte de fatos de nosso passado e presente, que acreditamos que, quando colocados juntos no debate cotidiano, nos fortalecem de uma forma que só um clube com uma história vitoriosa de raça e superação pode conseguir. Relembrar é não olhar para o presente como se a ele se resumisse o futebol. Relembrar é se orgulhar das vitorias e aprender com as derrotas do passado, um exercício que tem faltado ser feito muitas vezes! Você está sempre convidado para o debate, através de nosso espaço para os comentários!

No post de hoje vou aproveitar que o Campeonato Brasileiro está começando, para rebater críticas que há muito tempo vejo serem feitas à história mais recente do Palmeiras. Sem exceção, todos os comentaristas dos grandes veículos de comunicação tem insistido em dizer que o último título de expressão da Sociedade Esportiva Palmeiras foi a Libertadores da América de 1999. De fato, eles têm razão. Mas estes comentaristas continuam a crítica, dizendo que o Palmeiras vem numa queda absurda nos últimos anos, que não tem tido uma postura de time grande nas temporadas recentes, e que por isso vem se apequenando. Discordo.

Acho que muitos dos leitores vão se lembrar dos comentaristas que fizeram tais críticas. Os mais incisivos costumam ser aqueles que claramente não se preocupam em ser imparciais quando o assunto é Palmeiras. Descem o pau mesmo. Eu digo que, apesar de nosso último título mais expressivo ter sido ganho há exatos 12 anos e 1 dia atrás, não há razões para o pessimismo. Como se sabe, só 1 clube é campeão, mas outros 3 ou 4 disputam o título. Vamos pegar os últimos 3 campeonatos nacionais como exemplo para esta análise. No ano passado todos sabem que passávamos por uma reestruturação (que hoje está mostrando seus resultados com um time muito bem postado por Scolari) e demos prioridade a outra competição (na qual chegamos às semifinais). Portanto, abdicamos do Brasileiro 2010. Assim, terminamos em 10°. O São Paulo, de estrutura, dizem estes comentaristas, “exemplar” e com dedicação total ao Brasileiro, ficou em 9°...

Ok. 2009. Numa inexplicável queda de rendimento e erros contra nós da arbitragem que nos tiraram, creio eu, o título brasileiro mais ganho da história e o deram ao Flamengo e salvaram o Fluminense do rebaixamento, ficamos em 5° lugar. Isso após liderarmos metade do campeonato e termos chegado a abrir até 10 pontos do segundo colocado. Ou seja, trata-se de um resultado final que não mostra o que foi de fato nossa temporada.

2008. Sem mais, digo em poucas palavras: com um time razoável, terminamos em 4° lugar, o que nos classificou à Libertadores 2009.

Onde quero chegar: as críticas que há tempos tem sido feitas, a meu ver, são completamente infundadas e não merecem a menor atenção do torcedor palmeirense. Melhor seria se fossemos campeões, logicamente. Mas coisa de time apequenado é ficar sem disputar de fato um título por anos! Não vejo nosso palestra passar mais do que 1 ano sem chegar disputando títulos importantes. Portanto, dar ouvidos a esse blá blá blá infundado de bisneto, big house, entre outros, é uma perda de tempo meus caros. Eles não tiram minha confiança, principalmente neste trabalho excepcional que Felipão está fazendo hoje, e que, não tenho dúvidas de que com o apoio da torcida e dois reforços de qualidade (um substituto para Danilo, e mais um meia que pode ser o Martinuccio) será campeão, se não neste ano, no próximo.


O Divino.


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