quinta-feira, 29 de maio de 2014

Valdívia e Wesley não saem após a Copa do Mundo

Após a Copa do Mundo, nem Valdívia nem Wesley serão vendidos. Quem afirma é Brunoro, CEO da Sociedade Esportiva Palmeiras, em sua participação no programa Bola Dividida, da Redetv (o link para a entrevista você encontra no final deste post). Se ele mesmo põe fé no que disse, é outra história.

O que acontece é que somadas as dívidas da contratação dos dois atletas (nenhuma das duas sequer próxima de ser quitada), há ainda mais de 60 milhões de reais a serem pagos no curto prazo. Mas o maior agravante é que Wesley tem pouco mais de 6 meses de contrato, enquanto Valdívia tem aproximadamente 12 meses. Qualquer jogador com menos de 6 meses de vínculo com um clube pode assinar um pré-contrato com outra equipe. Isso é o que faz 9 em cada 10 palmeirenses duvidarem de que ambos não serão vendidos muito em breve.

Trata-se de uma bomba relógio prestes a explodir. Vender os dois por qualquer proposta acima de 15 milhões de reais dificilmente não seduzirá Nobre e seus zelosos “conselheiros”, que já nos fizeram perder Barcos, Henrique e Kardec em pouco mais de 1 ano, em todos os casos por dívidas com valores muito inferiores aos de Wesley e Valdívia.

Mas então o que levaria Brunoro a fazer tal afirmação, assim, gratuitamente? 

Só posso esperar que seja porque finalmente caiu a ficha que, por mais caro que venha a custar a manutenção destes dois jogadores no elenco, maior será o prejuízo dentro de campo se saírem. Está claro para todos que o elenco atual enfrenta sérias dificuldades no Campeonato Brasileiro, disputando de igual para igual partidas contra todos os candidatos ao rebaixamento. É apenas graças a uma inesperada sequência de três vitórias (duas delas conquistadas com uma dose descomunal de sorte) que não estamos outra vez em situação deprimente na tabela. Mas as atuações do time têm sido sofríveis, a ponto dos últimos revezes, contra duas das piores equipes da competição, não terem pego ninguém de surpresa.

Sendo Wesley e Valdívia os dois jogadores mais habilidosos dentro deste elenco, e ainda mais importante, por serem os únicos articuladores do time, é impensável perdê-los neste momento.

Resta, portanto, uma opção para a dívida não explodir, e ao mesmo tempo não despencarmos na tabela: estender os contratos de ambos e mantê-los no time ao menos até o final desta temporada. Para 2015 pode-se voltar a pensar em reformulação de elenco. Na atual conjuntura, a única coisa que se pode pensar é em reforçar o pouco que temos.

Que a diretoria tenha se conscientizado disso é a única explicação para me fazer acreditar de verdade nas palavras de Brunoro.


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