Após a Copa do Mundo, nem Valdívia nem Wesley serão
vendidos. Quem afirma é Brunoro, CEO da Sociedade Esportiva Palmeiras, em sua participação
no programa Bola Dividida, da Redetv (o link para a entrevista você encontra no
final deste post). Se ele mesmo põe fé no que disse, é outra história.
O que acontece é que somadas as dívidas da contratação dos
dois atletas (nenhuma das duas sequer próxima de ser quitada), há ainda mais de
60 milhões de reais a serem pagos no curto prazo. Mas o maior agravante é que Wesley
tem pouco mais de 6 meses de contrato, enquanto Valdívia tem aproximadamente 12
meses. Qualquer jogador com menos de 6 meses de vínculo com um clube pode
assinar um pré-contrato com outra equipe. Isso é o que faz 9 em cada 10 palmeirenses
duvidarem de que ambos não serão vendidos muito em breve.
Trata-se de uma bomba relógio prestes a explodir. Vender os
dois por qualquer proposta acima de 15 milhões de reais dificilmente não
seduzirá Nobre e seus zelosos “conselheiros”, que já nos fizeram perder Barcos,
Henrique e Kardec em pouco mais de 1 ano, em todos os casos por dívidas com
valores muito inferiores aos de Wesley e Valdívia.
Mas então o que levaria Brunoro a fazer tal afirmação, assim,
gratuitamente?
Só posso esperar que seja porque finalmente caiu a ficha que,
por mais caro que venha a custar a manutenção destes dois jogadores no elenco, maior será o prejuízo dentro de campo se saírem. Está claro para
todos que o elenco atual enfrenta sérias dificuldades no Campeonato Brasileiro,
disputando de igual para igual partidas contra todos os candidatos ao
rebaixamento. É apenas graças a uma inesperada sequência de três vitórias (duas
delas conquistadas com uma dose descomunal de sorte) que não estamos outra vez
em situação deprimente na tabela. Mas as atuações do time têm sido sofríveis, a
ponto dos últimos revezes, contra duas das piores equipes da competição, não terem
pego ninguém de surpresa.
Sendo Wesley e Valdívia os dois jogadores mais habilidosos
dentro deste elenco, e ainda mais importante, por serem os únicos articuladores
do time, é impensável perdê-los neste momento.
Resta, portanto, uma opção para a dívida não explodir, e ao mesmo tempo não despencarmos na tabela: estender os contratos de ambos e mantê-los no time ao menos até o final desta temporada. Para 2015 pode-se voltar a pensar em reformulação de elenco. Na atual conjuntura, a única coisa que se pode pensar é em reforçar o pouco que temos.
Resta, portanto, uma opção para a dívida não explodir, e ao mesmo tempo não despencarmos na tabela: estender os contratos de ambos e mantê-los no time ao menos até o final desta temporada. Para 2015 pode-se voltar a pensar em reformulação de elenco. Na atual conjuntura, a única coisa que se pode pensar é em reforçar o pouco que temos.
Que a diretoria tenha se conscientizado disso é a única
explicação para me fazer acreditar de verdade nas palavras de Brunoro.
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