A nova queda não ensinou nada, e o caos volta a dar as caras no Palmeiras

O perigo ainda espreita, e bem vivo. Quando parecia que a nova queda para a segunda divisão nacional havia feito os tantos dirigentes que nos levaram até lá criarem vergonha na cara, eles nos surpreendem novamente. Frizzo cancelou, na quinta-feira, a segunda reunião do “comitê de transição”, com os presidenciáveis e a gestão atual, encontro este importantíssimo, que contaria com a comissão técnica, traçando os rumos para o futebol em 2013.

A reunião já havia sido adiada de terça-feira para quinta, e então Frizzo anunciou o cancelamento definitivo, em cima da hora, com todos os participantes presentes, alegando qualquer coisa para o cancelamento (disse estar ocupado com a lista de dispensas, que deve realmente ter tomado uma eternidade para ser feita!), e sem dar nenhuma perspectiva de que a reunião voltará a ser marcada. Tirone, como sempre, não disse nada, mantendo a marca da atual gestão: o presidente mais omisso de nossa história, e o vice que quando abre a boca é certeza de que catástrofes acontecerão. Já o comitê dá mostras de ter sido desarticulado, visto que pela declaração de Pescarmona, ele já chutou o balde.

A atitude de Tirone e Frizzo demonstra ou intenções sub-reptícias a serem reveladas em breve, ou uma completa incompreensão da importância destas reuniões, que poderiam levar a uma transição bem planejada para a temporada seguinte, num momento em que o clube está uma bagunça, desmoralizado e precisando demonstrar publicamente alguma competência para voltar a ter credibilidade e poder pensar grande. Atitudes como estas fazem o torcedor cair de joelhos, vendo a luz no fim do túnel para 2013 sumir. Parece que no que depender de pessoas como Frizzo, mudanças só acontecerão a partir de 2014, com a primeira eleição direta, que deve finalmente permitir que a incompetência seja varrida de dentro do clube.

Fato é que é péssimo a próxima gestão assumir um time “montado” pela gestão atual isoladamente. Nos dois anos em que estiveram no poder, Frizzo e Tirone demonstraram não conseguir contratar tranquilamente sequer jogadores de quase nenhuma importância no mercado. Como esperar que agora, com todas as adversidades, irão fazer este trabalho? As únicas informações de contratações que começam a aparecer na imprensa dão conta de mais jogadores do São Caetano...
É com isso que disputaremos uma Libertadores?

Às vésperas de deixar o poder, a gestão Tirone-Frizzo, a mais desastrosa de nossa história, demonstra jamais ter compreendido a grandeza do clube que dirigiram, e continuam a brincar com ele, jogando na lama qualquer credibilidade que ainda restasse à SEP.

O Maluco.