quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Valdívia não é mais do Palmeiras

A notícia é do site do jornal Estadão. Clique aqui para ler na íntegra.

Sinceramente, este retorno de Valdívia não foi bom. O jogador parecia se achar dono do time. Ganhava um salário altíssimo, jogava jogo sim jogo não, e pouca diferença fez nas partidas em que atuou.
Para se ter ideia de como vinha sendo baixo seu rendimento, Valdívia não deu NENHUMA assistência para gol no campeonato Brasileiro 2011, marcou apenas 1 gol na competição (e apenas 5 no ano), e jogou 8 das 22 partidas que fizemos neste nacional. São números realmente miseráveis, quando estamos falando do segundo jogador com maior salário no elenco palmeirense, ficando atrás apenas do São Marcos.

Sua forma física deixou a desejar ao longo de todo seu retorno ao Palestra Itália. Muitos podem dizer que ele não tem culpa por ter se machucado muito, mas jogador que se cuida, que mantém a forma, que treina com regularidade e faz reforço muscular na academia diariamente, não fica tendo lesões a cada 2 meses. Principalmente um jogador jovem como ele.
Além de tudo isso, para piorar, Valdívia ainda tinha um péssimo relacionamento com Felipão desde sua chegada, e penso que sua postura arrogante dentro do clube causava desconforto junto ao restante do elenco.

Tendo em vista todos estes fatores, considero acertada a escolha pela venda. Valdívia era um superfaturamento grotesco dentro do Palmeiras. Porém, o que me deixa preocupado é o fato de que, se já não tínhamos um meio de campo muito criativo, a situação tende a piorar. Se Valdívia não estava jogando metade do que se esperava dele, ainda assim era muito melhor do que qualquer reserva que temos hoje. Tinga, Patrik e o temido Rivaldo, não fazem um milésimo do que Valdívia fazia, ainda que meia boca. A janela para transferências internacionais já está fechada, e no mercado nacional acho quase impossível de conseguirmos contratar alguém. O nome ideal para a função que esperávamos de Valdívia é Montillo, do Cruzeiro. Mas este acredito ser impossível de trazer.
O único meia que "dizem" ser interessante e que estamos perto de fechar, é Pedro Carmona, do Criciúma. É uma aposta. Com 12,9 milhões de reais, que é a parte que cabe ao Palmeiras nesta transação, devemos procurar algo mais, tentar um nome mais forte, ainda que pareça impossível neste altura do campeonato. O problema é que o termo "ousar" não está no vocabulário de nossa diretoria. Sendo assim, tenho a certeza de que ficaremos mais uma vez com o "bom e barato", e aquela velha promessa de que no ano que vem, teremos um elenco para brigar por títulos. Mas quando chega o ano que vem, o que temos são crises e puxadas de tapete vergonhosas dentro do clube.

O Maluco. 

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