terça-feira, 27 de novembro de 2012

Barcos pede time e marketing em 2013. É muito, ou o mínimo?


Barcos voltou a dar entrevista hoje falando sobre sua situação no clube. Tirone tem garantido a todos que não abrirá mão do jogador por quantia nenhuma, mas esqueceu-se de que a vontade do próprio significa 50% da decisão entre ficar ou ir embora.

Nosso centroavante está jogando muito limpo com todos, desde a diretoria, até nós torcedores. Não está escondendo nada, diz de forma clara e sem deixar espaço para boatos que gosta do Palmeiras e desejaria permanecer, mas que ficou preocupado com a questão da sua vaga na seleção argentina depois que o próprio técnico disse a ele que, de fato, será mais difícil de analisar se seu futebol está à altura da seleção, uma vez que estará observando-o em ação contra times de segunda divisão, enquanto seus companheiros serão observados em times de ponta da Europa.
Barcos não está errado, e até foi muito sensato quando ponderou que nem o caso de Marcos é o mesmo para servir de exemplo, uma vez que Marcos já havia sido campeão mundial na seleção brasileira, tendo lugar cativo no time; já Barcos acabou de chegar lá, e realmente tem que brigar muito para garantir sua vaga na seleção argentina.

Todavia a situação não está perdida, e o que Barcos exige do Palmeiras para ficar é (além de remuneração à altura) nada menos do que estar numa equipe de ponta, que, apesar de jogar na série B em 2013, precisa ter a ambição e, principalmente, capacidade de disputar como favorita a Libertadores no primeiro semestre e a Copa do Brasil no segundo. Barcos não diz nenhuma mentira quando lembra que fizemos um pastelão na Sul-Americana, por falta de elenco. Mesmo na série B, nossos dirigentes terão que se desdobrar para valorizar o Palmeiras, apesar de todas as adversidades. Tem a obrigação de montar um time a ser temido internacionalmente quando entrar em campo, e não um semi-catadão como ficou no segundo semestre deste ano, contratando até jogadores encostados, fazendo contratos de menos de 6 meses porque não havia elenco suficiente nem para fazer número.

Barcos exige simplesmente que nossa diretoria permita que em 2013 o Palmeiras seja um time que deixe todos nós orgulhosos, conseguindo assim a exposição que ele precisa para se manter na seleção. Exige que além do time, o marketing (tão prometido, mas nunca operante), ajude a vender uma grande imagem dele, aqui e na Argentina.

Pergunto aos nossos dirigentes e candidatos ao cargo: é pedir muito, ou não seria o mínimo a se fazer depois de tantos anos de desgraça? Se é para reerguer nosso Palmeiras, série B não pode servir de desculpa, o esforço tem que ser dobrado.

O Maluco.

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