quarta-feira, 4 de julho de 2012

Post Especial Para A Decisão



Se você, palmeirense, tem sofrido de insônia nas últimas noites, tem percebido que sua ansiedade é constante, que o coração está batendo mais forte e que a garganta está começando a coçar para soltar um grito que está pedindo para sair logo, lembre-se: você não é o único, estamos todos juntos! E este post é especialmente para este momento. É uma reflexão, extensa como a ocasião merece, sobre o jogo, sobre as dificuldades de nosso adversário, e sobre o momento do time e de nós, torcedores! O debate e o desabafo da euforia está aberto para todos vocês nos comentários, porque a adrenalina já corre intensamente em nossas veias!

A trajetória até a decisão
De uma equipe que começou a Copa do Brasil muito desacreditada – e não era para menos, com a campanha de 2011 e os poucos reforços que vieram no início da atual temporada – conseguimos chegar longe, e estamos na final de um dos campeonatos de maior importância no Brasil.
E chegamos deslanchando na reta final, fazendo duas partidas quase impecáveis contra o Grêmio, que ao que tudo indicava, era favorito. Contava, naquela altura, com uma equipe mais estável e organizada do que a nossa, que vinha cometendo erros graves desde o jogo em que fomos eliminados pelo Guarani no Paulistão.
Mas quem tem camisa, um dos melhores técnicos de todos os tempos, e uma torcida inflamada e apaixonada, tem ingredientes suficientes para empurrar o time e dar a volta por cima. E o Palmeiras conseguiu superar-se na semifinal. Na inteligência, na garra e no talento de seus principais jogadores, venceu no caldeirão do Olímpico por um contundente 2 a 0, e em casa fez seu dever. Chegamos ao momento derradeiro crescendo na hora certa. Quando não podíamos mais errar, paramos de errar – e que assim continue!

Mas, apesar do momento ser muito favorável, uma vez que o time finalmente tem a confiança da torcida e também tem tudo para estar confiante, precisamos reconhecer: não somos favoritos! Não somos, pela mesma razão que não éramos contra o Grêmio. O Coritiba é um time que tem 2 anos de maturação, que desde o ano passado demonstra entrosamento, mas perdeu na final da Copa do Brasil 2011 (diga-se de passagem, por muito pouco e com erro de arbitragem a favor do Vasco). São favoritos, inclusive, pela acachapante derrota que impuseram a nós no ano passado, vencendo por 6 a 0. E não importa se o momento do Palmeiras naquele jogo era ruim ou qualquer outra coisa. Ninguém faz 6 a 0 sem querer.

Ressalvas feitas, a conclusão a ser tirada é que, de fato, temos todos os motivos para manter a confiança, mas com a condição indispensável de encarar o Coritiba da mesma forma que foi encarado o Grêmio: com extrema atenção, muita garra, e procurando entender nas minúcias o esquema de jogo do adversário para pegá-lo no contrapé e não sermos surpreendidos – este último é o dever de casa do Felipão.

Fatos
Como era de se esperar, Henrique não teve a suspensão pelo cartão vermelho revogada pelo STJD. O cartão vermelho foi injusto, nos prejudica muito, mas incompetência do juiz em campo não pode ser revertida no tribunal, do contrário, o futebol vira (ainda mais) a casa da mãe Joana!
De resto, apenas Luan desfalcará o time por lesão. Penso que, no caso de Henrique, visto que ele terá que ficar fora do primeiro jogo da final, é melhor que este primeiro jogo seja em casa mesmo. Aqui temos como meta fazer um resultado positivo para podermos nos defender fora. Assim, Henrique faria muito mais falta num jogo em que a defesa precisará funcionar perfeitamente, do que neste, em que a expectativa é de que deixemos o adversário encurralado em sua defesa.
O Coritiba, que vem de uma derrota em casa para o Sport no final de semana, costuma ser presa muito mais fácil jogando fora de casa do que em sua casa, na capital paranaense. Chego a dizer que nem parece o mesmo time, pelo que observei nos dois jogos da semifinal contra o São Paulo. Jogando aqui a equipe paranaense dominou o frágil São Paulo, mas não foi sequer capaz de marcar um gol, que seria mais do que merecido. E não marcou por sua própria fragilidade jogando fora de casa, pois se já dominava a partida desde o início, no segundo tempo ainda ficou com um jogador a mais, e tiveram a capacidade de sair perdendo por 1 a 0, tomando gol num dos únicos ataques que o São Paulo encaixou na partida inteira.
Porém em sua casa o Coritiba conseguiu converter seu domínio em gols, e venceu com relativa facilidade por 2 a 0. Trata-se de uma equipe quando joga fora, e de outra em seu estádio. É preciso conhecer esta debilidade de nosso adversário e aproveitar para garantir um bom placar em nosso mando, porque lá já conhecemos a pressão e o quanto eles crescem para cima de nós. É transformar o jogo final numa batalha de guerreiros, na qual se tivermos uma vantagem de 2 gols, poderemos mandar a bola pro meio do mato, porque o jogo decide o campeonato!
O caminho mais curto é este: um placar bom em casa, porque fora o sufoco será garantido. Ter que fazer o placar lá é um tiro de borracha no pé. Dói, mas mesmo assim ainda dá!

É hora de se preparar para o jogo!
Se ajeitou na cadeira só de pensar no grito de campeão? Arrepiou de imaginar o caneco na mão? É este o pensamento e o sentimento de toda a massa alviverde nesse momento. Estamos todos juntos, e a única decisão que deve nos importar é esta, nenhuma outra!
O manto verde e branco de Palestra Itália pesará como nunca, e estará vestindo todos nós amanhã!
Avante Palmeiras, que essa Copa vai ser nossa!


O Maluco.

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