quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O time do quase

Daqui a pouco Gambás e Bambis entrarão em campo para disputar a liderança do Campeonato Brasileiro. O palmeirense, como sempre, torcerá para que caia uma bomba no Jardim Leonor enquanto a peleja esteja acontecendo.

Há quem ouse dizer que este seja o maior clássico da cidade. Balela. Nada se equipara a um Palmeiras X Corinthians, nem para nós nem para eles. Ponto.

O problema é que já faz algum tempo que estamos sendo obrigados a ver nossa sagrada camisa verde e branca ser um mero coadjuvante nos campeonatos que disputa, sejam eles quais forem.

"Ah, mas em 2009 quase fomos campeões brasileiros", alguém dirá. É verdade. Também quase fomos campeões paulistas em 2011. É justamente este o problema. O Palmeiras virou o time do quase.

"Ah, se não fosse o Simon naquele jogo contra o Fluminense em 2009..."; "Ah, se não fosse o PC Oliveira na semifinal deste ano..."; "Ah, se o Valdívia não se machucasse tanto...", enfim. Os culpados são vários. Eu inclusive, como escrevi aqui.

As soluções, o Verdazzo e o Galluzzi propuseram, vale a pena ler. Na realidade, todo mundo já sabe o qual é o problema do Palmeiras, mas nossos comandantes insistem em não resolvê-los.

E nossos adversários fazem a festa, tripudiam nosso nome, levantam taças a torto e a direito e esfregam na nossa cara. Infelizmente, parece que nosso sofrimento não tem data pra acabar. Enquanto nossos políticos defendem seus interesses mesquinhos e prejudicam o Palmeiras, continuamos sendo o time do quase.

Por hoje está bom, o jogo já vai começar.

O Animal

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