Em condições normais, seria este um jogo para esperarmos uma vitória até que com alguma tranquilidade. Mas nossa maré não está boa.
Para este jogo, vejo apenas dois cenários possíveis:
1°: O Palmeiras entra com personalidade, com criatividade, sem Tinga e sem Rivaldo. A SEP domina o adversário e consegue um gol. Vai tomar um pressão infernal entre o gol e o final do jogo, de forma que o resultado será ou uma vitória por 1x0 (se aguentar a pressão) ou o empate por 1x1 (se não aguentar a pressão).
2º: O Palmeiras entra com Tinga e sem criatividade. Cheio de volantes. Será um jogo irritante para o torcedor palmeirense do começo ao fim, e provavelmente os goianos farão valer seu mando de campo, e despacharão o Palmeiras com mais uma atuação irritante dos alviverdes paulistas. A situação ficará insustentável para Felipão.
Neste momento, mais do que em nenhum outro, o Palmeiras precisa da sabedoria de nosso técnico. Uma vitória em Goiânia fará com que faltem ingressos para o jogo do Canindé, no sábado 01/10/2011. O time se encherá de ânimo e a torcida terá, mais uma vez, esperança. Uma derrota ou um empate fará com que voltem os sentimentos que precediam o jogo contra o Ceará: desesperança, melancolia, descrédito. E a crise voltará.
Particularmente, a escalação de um time ofensivo já me deixará muito satisfeito. Mesmo se a consequência desta escalação for uma derrota. Quero ver o meu Palmeiras encurralar o pequeno adversário em sua própria casa. Quero ver a torcida que canta e vibra fazer, das arquibancadas, mais barulho que a torcida do clube local, mesmo estando 1000km distante do Palestra Itália. Quero ver, enfim, o meu Palmeiras voltar a jogar que nem time grande.
Minha sugestão:
Marcos; Bruno da base, Henrique, M. Ramos, G. Silva; M. Araújo, M. Assunção, P. Carmona; Luan, Fernandão, Kléber.
(Chico está suspenso)
Felipão: precisamos de você.
O Animal
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